quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O Uso da Linguagem Virtual no Ensino da Norma Padrão: Um estudo de caso do fenômeno das redes sociais e seu impacto na relação ensino-aprendizagem

Problema: 


A interferência da Linguagem da Internet (WhatsApp e Facebook) na Escrita Escolar:

Em que medida a linguagem reduzida e minimalista chamada de "internetês" interfere na escrita padrão exigida pela escola?



Objetivos


Objetivo geral:


Realizar um levantamento a respeito do fenômeno recente da linguagem reduzida, que se originou com o "internetês", a fim de verificar sua ocorrência em outros gêneros ou suportes  no ambiente de produção textual da sala de aula. 


Objetivos específicos:


Analisar as características do fenômeno verificado na linguagem reduzida, suas causas e implicações no processo ensino-aprendizado para melhor defini-lo como objeto de investigação no ambiente da sala de aula e em outras situações.


Observar a produção espontânea em vários gêneros, pelos alunos, dentro perspectivas desses suportes.



Constatar a frequência com que este fenômeno da linguagem reduzida, provocado pelo uso prolongado dos suportes observados, ocorrem na escrita padrão dos alunos, na produção de textos científicos através de relatórios ou outro gênero escolar.  



Justificativa:

Ao observar o grande volume de textos produzidos diariamente pelos alunos nas redes sociais, em especial: whatsApp e Facebook, a pesquisa surge com o interesse de reconhecer e verificar a interferência da linguagem virtual na escrita padrão exigida e ensinada pela escola.

O trabalho busca ainda, demonstrar a possibilidade de fazer uso dos aparelhos eletrônicos, em especial o Smartphone, como instrumento auxiliar e lúdico do ensino da norma padrão, a partir da reescrita do que é produzido espontaneamente pelos alunos. 


Metodologia:


O trabalho será realizado durante o primeiro semestre de 2015 , com a turma de 6º ano A da Escola Deuzuíta Melo, localizada no bairro Laranjeiras, na cidade de Marabá, com aproximadamente 32 alunos.


Selecionaremos alguns alunos, que a partir de seus comentários ou diálogos nas salas de pate-papo ou em seus perfis nas redes sociais, por meio das páginas selecionadas, serão acompanhados pelo professor, que por sua vez  atuará como orientador na busca por uma produção textual mais próxima do padrão.  Em seguida, procuraremos averiguar  o desempenho do grupo que atuará sem auxílio do professor em relação ao primeiro.




Indicação teórica

Faraco, Carlos Alberto. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. Editora Parábola, 2008


BAGNO, M. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.

ANTUNES, I. Análises de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorual, 2010.


CAGLIARI, L.C. Alfabetização & linguística. 10 ed. São Paulo: Scipione, 2002.

XAVIER, A.B. Hipertexto e Gêneros Textuais. (org.) Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

WEINREICH, Uriel. Fundamentos Empíricos Para uma Teoria da Mudança Linguística/ Uriel Weinreich, William Labov, Marvim I. Erzog; tradução Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.













quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A INFLUÊNCIA DO INTERNETÊS NA PRODUÇÃO DE ALUNOS DO 9º ANO

Problematização
Objetivos
Palavras-chave
Recursos
Fundamentação
Referência (proposta)










Recursos





Fundamentação Teórica









REFERÊNCIAS



terça-feira, 18 de novembro de 2014

A Linguagem dos Jovens do Século XXI

A rede mundial de computadores atualmente tem tido um papel muito importante dentre as novas Tecnologias de Informações e Comunicações em todos os sentidos, pois ela facilita em grande escala a vida de muitas pessoas.
Para comunicarem-se com mais rapidez os jovens internautas estão criando novas formas de linguagem. 
O “internetês”, que é uma simplificação informal da escrita. Consiste numa codificação que utiliza caracteres alfanuméricos (emoticons) e a redução de letras das palavras. Por exemplo: também = tb, teclar = tc, aqui = aki.
Algumas pessoas acreditam que esta linguagem utilizada na Internet e nos celulares não afeta e nem deve ser considerada ameaça à escrita culta da língua portuguesa, pois é mais um modismo dos jovens diante das tecnologias a eles apresentadas.
A especialista em Língua Portuguesa Professora Sylvia Bittencourt compara o internetês com a estenografia utilizada ainda hoje em situações especiais e nos afirma que “só o tempo irá dizer quais são os riscos que o internetês pode provocar na Língua Portuguesa padrão. Mas uma coisa é certa: do ponto de vista lingüístico, "essa linguagem não oferece nenhum perigo” (http://www.novomilenio.inf.br/idioma/20050530.htm)
Aos educadores é uma questão de bom senso e saber impor limites. Há os textos que podem ser escritos com esta linguagem, que normalmente é em conversas informais entre amigos ou na hora de colher alguma informação para posteriormente elaborar um relatório ou mesmo um texto científico, este sim, deve ser escrito na forma culta da escrita.
Enquanto os especialistas dizem não haver preocupações com esta nova maneira de comunicação, há os adolescentes que estão recebendo diagnósticos preocupantes: suspeita-se de ‘dislexia discursiva’. O educando que até então não apresentava problemas de aprendizagem começa a ter uma avaliação não muito favorável na escola, pois passa a não entender o que lê fora do ambiente da rede. O que passa a prejudicar a sua aprendizagem.

Disponível em: http://www.artigonal.com/linguas-artigos/a-linguagem-dos-jovens-do-seculo-xxi-755863.html