A rede mundial de computadores atualmente tem tido um papel muito importante dentre as novas Tecnologias de Informações e Comunicações em todos os sentidos, pois ela facilita em grande escala a vida de muitas pessoas.
Para comunicarem-se com mais rapidez os jovens internautas estão criando novas formas de linguagem.
O “internetês”, que é uma simplificação informal da escrita. Consiste numa codificação que utiliza caracteres alfanuméricos (emoticons) e a redução de letras das palavras. Por exemplo: também = tb, teclar = tc, aqui = aki.
Algumas pessoas acreditam que esta linguagem utilizada na Internet e nos celulares não afeta e nem deve ser considerada ameaça à escrita culta da língua portuguesa, pois é mais um modismo dos jovens diante das tecnologias a eles apresentadas.
A especialista em Língua Portuguesa Professora Sylvia Bittencourt compara o internetês com a estenografia utilizada ainda hoje em situações especiais e nos afirma que “só o tempo irá dizer quais são os riscos que o internetês pode provocar na Língua Portuguesa padrão. Mas uma coisa é certa: do ponto de vista lingüístico, "essa linguagem não oferece nenhum perigo” (http://www.novomilenio.inf.br/idioma/20050530.htm)
Aos educadores é uma questão de bom senso e saber impor limites. Há os textos que podem ser escritos com esta linguagem, que normalmente é em conversas informais entre amigos ou na hora de colher alguma informação para posteriormente elaborar um relatório ou mesmo um texto científico, este sim, deve ser escrito na forma culta da escrita.
Enquanto os especialistas dizem não haver preocupações com esta nova maneira de comunicação, há os adolescentes que estão recebendo diagnósticos preocupantes: suspeita-se de ‘dislexia discursiva’. O educando que até então não apresentava problemas de aprendizagem começa a ter uma avaliação não muito favorável na escola, pois passa a não entender o que lê fora do ambiente da rede. O que passa a prejudicar a sua aprendizagem.
Disponível em: http://www.artigonal.com/linguas-artigos/a-linguagem-dos-jovens-do-seculo-xxi-755863.html
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